𝐄𝐬𝐭𝐮𝐝𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐞𝐱𝐢𝐠𝐞𝐦 𝐧𝐨𝐦𝐞𝐚çã𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐃𝐢𝐫𝐞𝐭𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐝as 𝐄𝐬𝐜𝐨𝐥𝐚s 𝐩𝐨𝐫 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐮𝐫𝐬𝐨 𝐏ú𝐛𝐥𝐢𝐜𝐨.

e das Associações Estudantis da Guiné-Bissau defende a despolitização das escolas públicas, como forma de alcançar o desenvolvimento nacional.

    A ideia é do presidente da Rede, foi divulgada esta quinta-feira em Bissau, numa conferência de imprensa em que fez o balanço do ano letivo 2022/23, e partilhou as perspetivas para o ano letivo 2023/24 que, segundo as estimativas, deve começar no dia 18 do mês de setembro.

    Fodé Dabó realça a necessidade dos Diretores das escolas passarem a ser nomeados, através de concursos públicos.

    "Se estamos realmente a pensar em desenvolver a Guiné-Bissau como um Estado devemos despolitizar as escolas e isso passa necessariamente pela forma como são desencadeadas as sucessivas nomeações dos Diretores das Escolas que acabam por colocar em cima dos interesses dos alunos os interesses pessoais ou partidários, nesta senda para que haja avanço no setor Educativo as nomeações dos Diretores das Escolas devem ser mediante um concurso publico”, assegurou

    O presidente da Rede das Associações Estudantis defende ainda que, se o governo pretende na verdade que os professores se engajem, deve fazer funcionar os serviços de inspeção-geral da educação, e equipá-la com ferramentas para que cumpram com as suas missões.

    "Não podemos pensar num ensino de qualidade ou eficaz onde não há controlo”, frisou.

    Fodé Dabó pede ao novo governo para reintegrar no sistema educativo, todos os professores afastados pelo anterior governo, liderado por Nuno Gomes Nabiam.

    “Recomendamos ao governo que reintegre todos os professores e também lançamos um apelo deem horários á todos os professores que concluíram recentemente nas escolas de formações para que possam ir trabalhar, porque neste momento o país tanto precisa dos professores e se realmente queremos desenvolver o único caminho é apostar no ensino de qualidade”, concluiu.

    Além de ter sido apontado pela rede, o não funcionamento do serviço de inspeção-geral do ministério da educação; a rede refere também que há falta de professores qualificados e não harmonização do Currículo Escolar entre as escolas públicas e privadas.

    Como pontos positivos, a rede cita o fato de no último ano, não se registar as sucessivas greves dos professores.

Rádio Sol Mansi

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